O Sistema Cantareira, que é um dos maiores sistemas de captação e tratamento de água do mundo, administrado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) continua perdendo volume de água, devido a falta de chuvas, no estado.
De acordo com a Companhia, o nível do Sistema chegou a alarmantes 19,4%, no último dia 11 de fevereiro, terça-feira, menor índice da história, o que vai forçar a Sabesp a optar pelo bombardeamento de nuvens e indução de chuvas, orçados em R$ 4,47 milhões.
O contrato que a Companhia firmou com a empresa Modclima Pesquisa e Desenvolvimento Ltda. foi selado em janeiro desse ano, com duração até dezembro de 2015, o que pode ser sinal de uma preocupação da Sabesp com o tempo de duração da estiagem no Sistema Cantareira.
Essa tecnologia de indução permite a aceleração da precipitação de chuvas, através de um processo nomeado por semeadura de nuvens, quando um avião sobrevoa as nuvens, soltando gotículas de água na base delas, com o intuito de acelerar e induzir o princípio de chuvas.
Segundo a Sabesp, a ModClima já havia feito, até a última sexta, cinco voos pela bacia hidrográfica das represas que compõem o Sistema Cantareira, sem, contudo, conseguir resultados suficientes para a elevação dos níveis de água do manancial, apesar de duas precipitações terem sido registradas, fruto da operação.