Para evitar a proliferação do mosquitoAedes aegypti, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, pediu a mobilização da sociedade e também dos agentes públicos. Castro ainda lembrou que, alem da dengue, o mesmo mosquito é também transmissor da febre chikungunya e o vírus Zika.
De acordo com Marcelo, o Nordeste, por exemplo, é uma região que possui peculiaridades quanto ao criadouro do mosquito levando em consideração o armazenamento de água feito pela população dentro das próprias casas em função da seca.
“Ou a sociedade brasileira se envolve, se mobiliza para combater o Aedes aegypti ou nós não seremos vitoriosos. O momento que estamos vivendo é muito grave”, disse o ministro.
Antônio Nardi, secretário de Vigilância em Saúde, acrescenta a necessidade do alerta não só no verão, onde normalmente ocorre o pico da doença, pois o mosquito está cada vez mais resistente e se adaptando às condições climáticas e isso exige uma mudança de comportamento ainda maior da sociedade.
(Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
Entre as regiões do país, o estado de Goiás apresenta a maior incidência de dengue com 2.314 casos registrados por 100 mil habitantes, seguido por São Paulo com 1.615 casos por 100 mil habitantes. A região Sudeste concentra 63% dos casos (975.505). Já as demais regiões têm os seguintes números: Nordeste (278.945), Centro-Oeste (198.555), Sul (51.784) e Norte (30.143).
Este levantamento, realizado nos meses de outubro e novembro pelo Ministério da Saúde, indica que 199 municípios brasileiros estão em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e vírus Zika. Outros 665 estão em situação de alerta.
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