Água do volume morto, no Sistema Cantareira, é tão boa quanto à usada hoje, diz Governo

Escorpião em Bragança Paulista

A despeito do que foi vinculado, na primeira quinzena de abril, de que o método que está para ser adotado pelo governo paulista de retirar o chamado “volume morto” do fundo de diferentes represas do Sistema Cantareira, poderia trazer a tona diversos poluentes para as águas da cidade, o secretário Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, disse que a qualidade da mesma não deve sofrer variações, em relação à que é retirada, atualmente, dos reservatórios.

Segundo Arce, o volume morto retirado do Sistema Cantareira será submetido à tratamento, antes de ser distribuído para a população, se tornando potável e de qualidade tão boa quanto a que chega as nossas casas, hoje: “A água vai ser tratada como toda água da Sabesp, de todos os mananciais”, disse Mauro.

Ainda segundo o Secretário de Saneamento, a confiança na qualidade da água retirada dos volumes mortos se deve ao fato de que ela também “se mexe”, com o restante das represas, ao invés de ficar parada, como se pode pensar: “Essa água (do volume morto) é a mesma que estava no corpo principal da barragem(…)O volume morto, na realidade, quando o reservatório está mais cheio, ele se movimenta também”, completou o secretário.

A retirada do volume morto das represas se deve a fim de aumentar a capacidade de geração de águas para a capital paulista e cidades nos arredores, que sofrem com a constante falta de chuvas. Situação que compromete o reabastecimento das represas, dentre elas, as que formam o Sistema Cantareira, principal fonte de abastecimento da região metropolitana de São Paulo e que, até a última terça, dia 06 de maio, atingiu o nível de 9,8% de sua capacidade, ficando a baixo dos 10%, pela primeira vez, em toda sua história.

 

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